terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Investigadoras e aluno de mestrado da Universidade da Madeira foram premiados

Actualizado em 20 de Fevereiro, às 09:04
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Universidade da Madeira
Foto Arquivo

A comunicação "Literacia da paisagem e do risco: educação e participação local na reinvenção de uma democracia glocal", de autoria conjunta das investigadoras do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira (UMa), Ana Salgueiro e Sara Bonati, foi distinguida com o prémio Excelente Comunicação – IPPS-Montepio António Dornelas.

Realizada no âmbito do projeto (DES)MEMÓRIA DE DESASTRE, a comunicação teve como objeto de análise a relação humana com a paisagem da Madeira, dando também conta de um projeto educativo transdisiplinar desenvolvido no Museu de Arte Sacra do Funchal. A versão escrita da comunicação premiada encontra-se emhttp://dmdm.uma.pt/?p=1831. A distinção decorreu no XII CONLAB. 1.º Congresso da Associação Internacional de Ciências Sociais e Humanas em Língua Portuguesa que se realizou de 01 a 05 de fevereiro, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Mais recentemente, no passado dia 11 de fevereiro, Ricardo Sousa, aluno do mestrado de Telecomunicações e Engenharia de Redes Energéticas da UMa, foi premiado com o melhor "Student Paper Award" na conferência "Electronic Imaging", evento que se realiza anualmente, em conjunto com a SPIE Photonics West, em São Francisco, nos Estados Unidos da América.

A atribuição do prémio deu-se no âmbito da sua tese de mestrado, um projeto realizado conjuntamente com o professor doutor Morgado Dias, docente do Centro de Competência de Ciências Exatas e da Engenharia da UMa, e proposto pela AWAIBA Lda, empresa sediada no Madeira Tecnopolo e líder mundial no desenvolvimento de tecnologia de sensores de imagem no campo de imagiologia médica médica e industrial.

O projeto consistiu na sincronização de câmaras de 1 milímetro de tamanho, usadas em aplicações endoscópicas médicas. A capacidade de sincronizar múltiplas câmaras é vital no desenvolvimento de imagens 3D endoscópicas pois ajuda os cirurgiões a realizarem cirurgias micro invasivas mais precisas. A capacidade de operar várias câmaras de forma síncrona permite também o uso das câmaras miniatura na aquisição de dados para mapeamento 3D durante a cirurgia invasiva assistida por robô, que constitui uma nova aplicação de rápido crescimento, permitindo realizar procedimentos cirúrgicos com segurança, que de outra forma seriam impossíveis, tais como a remoção invasiva de micro tumores... (continua em http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/499896-investigadoras-e-aluno-de-mestrado-da-universidade-da-madeira-foram-premi )
  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
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  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Doutorados Portugueses preferem a investigação

Joaquim Reis

12 Fev, 2015, 09:55

David Palma, Engenheiro Informático diz que as empresas nacionais investem pouco na investigação, dai não haver mais pessoas com estas qualificações no mercado laboral.

O sentimento é generalizado. Os doutorados portugueses gostariam de ficar em Portugal a fazer investigação mas poucas empresas o fazem.

Engenheiro Informático e doutorado, David Palma explicou a Antena 1 que as empresas nacionais investem pouco na investigação e por essa razão não há mais pessoas com estas qualificações no mercado laboral.

David Palma ainda teve um convite para o privado mas a investigação na faculdade falou mais alto.

O engenheiro informático diz que atualmente do mercado laboral para quem estuda para Doutor está praticamente fechado, porque o Estado não contrata e o privado não facilita.

Um problema que futuros doutoramentos podem estar em causa no fim de uma vida de... (continua em http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=804236&tm=8&layout=123&visual=61 )
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Bicicleta ‘WICLA’ dá origem a nova empresa



A bicicleta 'WICLA' (com três rodas, feita em madeira e alumínio e com motor eléctrico), elaborada no âmbito do Mestrado em Design Integrado da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, vai dar origem a uma 'spin-off' (empresa que nasceu a partir de um grupo de pesquisa) do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC).

"Como já fora anunciado pela instituição aquando do seu desenvolvimento, a 'tricicleta' com pedalada assistida iria ser patenteada pelo Politécnico de Viana e hoje a realidade está a chegar a um patamar mais ambicioso o que é deveras gratificante", comentou a propósito Ermanno Aparo Coordenador  

 do Mestrado em Design Integrado do IPVC.

Carlos Rodrigues, vice-Presidente do IPVC, revelou que "esta será a spin off pioneira da instituição que, a seu tempo, abrirá as portas a novos projectos que culminem em spin off neste Politécnico e até transversais a outras áreas da oferta formativa e investigação que o IPVC detém".

O projetco foi desenvolvido com cerca de 19 alunos no âmbito da disciplina de Projecto do 1º ano do Mestrado em Design Integrado envolvendo directamente os docentes Ermanno Aparo e Manuel Ribeiro.
A tricicleta 'WICLA' foi um dos 15 melhores projectos do ano 2014 seleccionados pela revista internacional italiana de... (continua em http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=84484 )
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

PROJETO: Professores de universidades públicas deverão ter, no mínimo, título de mestrado

29/01/2015 - 10:14

O Brasil tinha há dois anos 1,9 milhão de alunos matriculados em instituições públicas de ensino superior. Para o atendimento a esses estudantes havia pouco mais de 155 mil professores. A maioria – 82,5 mil - era doutor, mas havia ainda professores apenas com graduação – 7,8 mil - e 12 mil sem ao menos ter o curso superior completo. Os dados são do Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação em setembro do ano passado.

Um projeto apresentado pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e que está pronto para ser votado no plenário do Senado estabelece que apenas os que têm título de mestrado ou doutorado podem ser contratados para as aula em entidades públicas de ensino superior. O senador tucano explicou que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) - Lei 9.394/1996 - já prevê que a "preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado".

O senador acrescentou que outra legislação, a Lei 12.772/2012, que trata do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal, não estabelece explicitamente a exigência da pós-graduação para o ingresso na carreira. Aloysio Nunes considera essa norma um retrocesso. Por isso defende a mudança na legislação, com o PLS 123/2013. Para ele, é necessária a correção de dois erros. Um é o desrespeito à Lei de Diretrizes e Base.

— O segundo, no mérito, negligencia a exigência de maior qualificação para ingresso na docência do ensino superior em âmbito federal e, com isso, configura, como dissemos, um retrocesso no esforço de aperfeiçoamento de nosso sistema de educação... (continua em http://www.capitalteresina.com.br/noticias/educacao/professores-de-universidades-publicas-deverao-ter-no-minimo-titulo-de-mestrado-24969.html )
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Jovem de Divinópolis é selecionada para palestrar na Campus Party

05/02/2015 08h42 - Atualizado em 05/02/2015 08h42

Marielle Zum Bach se inscreveu para falar sobre RPG e Storytelling.
Palestra acontece na madrugada de sábado (7) em São Paulo.

Thulio OliveiraDo G1 Centro-Oeste de Minas
Marielle Zum Bach Campus Party  (Foto: Marielle Zum Bach/Arquivo Pessoal)Marielle irá falar sobre aplicação do Storytelling
ao RPG (Foto: Marielle Zum Bach/Arquivo Pessoal)

Foi no fim de 2014 que a jornalista e blogueira Marielle Espíndola Zum Bach, de 23 anos, decidiu se inscrever para participar como palestrante da Campus Party Brasil 2015, um dos maiores eventos de inovação tecnológica e entretenimento eletrônico em rede do mundo. A moradora de Divinópolis se cadastrou de forma despretensiosa e decidiu não contar para ninguém. Nem ela mesmo acreditava que seria selecionada para fazer parte do evento, que acontece até domingo (8) em São Paulo.

O tema escolhido foi "Storytelling aplicado à criação de personagens no RPG" (Role-playing Game, em português, jogo de interpretação de papeis). Ela representará Minas Gerais no evento durante a madrugada de sábado (7). Marielle disse ao G1 que escolheu o tema por procura conciliar ambos assuntos [Storytelling e RPG] tanto no trabalho, quanto no lazer. Por isso, em 2010 quando começava a carreira de jornalista, decidiu se dedicar com blogs e comunicação de mídias sociais. Foi uma forma de poder aplicar nas empresas o que ela aprendeu na internet ao longo dos anos.

Marielle conta que sempre quis trabalhar com textos criativos e mostrar isso para as pessoas, então decidiu fazer o curso de Jornalismo em 2010. Enquanto estudava, ela também mantinha um blog onde postava seus textos e experiências. O trabalho foi notado por um professor, que a indicou para uma empresa que procurava criar uma identidade nas mídias sociais. Ainda no mesmo ano, Marielle teve uma grande surpresa: seu blog foi finalista em um concurso em São Paulo e ficou entre os três melhores blogs na categoria de humor.

"Conseguir conquistar o prêmio em 2010 acabou sendo algo que me levou a pensar sobre trabalhar nesta área, conciliando o trabalho com algo que gosto. Acredito que todos deveriam pelo menos tentar fazer isso", afirma. "Vi que tinha oportunidade de unir algo que gostava com os blogs. Hoje trabalho em uma agência e consigo alinhar com os meus projetos pessoais. Foi uma opção que eu tive, mas que hoje é mais interessante", complementou.

A partir daí ela viu a carreira decolar. Além de estar trabalhando com as mídias sociais, ela ainda foi chamada para realizar palestras em várias cidades com o tema. Tudo motivado pelo simples prazer de escrever. "Sempre gostei de escrever e de expor minhas ideias, e acreditava que o jornalismo era o meio certo de fazer isso. Só com o tempo de trabalho na área, também fui percebendo que a internet era o meio mais livre para trabalhar com isso. Então hoje o jornalismo é o molde onde meu trabalho mais se encaixa. Minha ideia foi sempre de passar textos criativos para as pessoas e a internet foi o meio mais acessível para isso", conta.

Campus Party
O convite para a Campus Party chegou em janeiro de 2015, a poucos dias antes do evento. Ela afirma que a ligação foi recebida com surpresa, mas também com felicidade. "Foi de uma forma despretensiosa e nem esperava que me selecionassem. Não cheguei a contar para ninguém, mas há pouco mais de duas semanas o pessoal da organização ligou confirmando que havia sido selecionada e a data e horário da minha palestra. Tive que adiantar as minhas férias e este foi um período muito corrido. Até agora não caiu a ficha que fui selecionada", explicou.

Desviar do jornalismo e decidir se aventurar em outras áreas como trabalhar em blogs e cuidar de mídias sociais de empresas, permitiu a Marielle conciliar trabalho com as coisas das quais gostava. Mas não foi somente isso. O trabalho/hobbie também permitiu que ela fizesse uma ponte de comunicação entre os dois universos e trabalhasse esse conteúdo, aplicando hobbie ao trabalho e o trabalho ao hobbie, chegando a fazer parte do seu dia a dia.

E, segundo ela, o tema foi escolhido justamente por isso: por ser um tema que se faz tão presente em sua vida. "Tenho uma equipe de amigos que sempre joga RPG, então é um tema muito presente na minha vida. Mas o que pretendo focar durante a palestra é algo que combine o trabalho e a diversão: unir o Storytelling com a criação de uma aventura RPG. Quero mostrar que assim como o RPG pode ser aplicado à vida profissional, o Storytelling também pode ser aplicado ao cotidiano. Quero mostrar como utilizo as técnicas de livros para criarem bons personagens, boas histórias e dar dicas para pessoas que procuram fazer essa transação entre os dois universos", explicou.

Marielle confirmou o horário da palestra dela para 1h, na madrugada de sábado (7). Segundo ela, o horário é o ideal para o tema, já que muitos participantes ficam acordados durante a madrugada a procura de atrações interessantes. Palavra de 'campuseira'. "Quando o palestrante se inscreve, ele seleciona o tema, o palco relacionado com o tema e o horário mais interessante. Escolhi uma hora porque de madrugada tem um conteúdo interessante. É comum ter muitas pessoas acordadas durante este horário, que querem um tema mais leve, então é o horário onde acontecem os eventos mais interativos, então entendi que este seria o horário mais adequado para palestrar", afirmou.

Esta será a primeira vez que Marielle irá participar, como palestrante, de um evento do porte da Campus Party, conhecido mundialmente. Para isso, ela irá contar com a ajuda de dois amigos, principalmente por não se considerar tão experiente em RPGs. Mas ela afirma, que chegar a participar de um evento que já reuniu nomes como Al Gore, vice-presidente dos Estados Unidos entre 1993 e 2001, Steve Wozniak, fundador da Apple juntamente com Steve Jobs, entre outros, é mais do que um avanço ... (continua em http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2015/02/jovem-de-divinopolis-e-selecionada-para-palestrar-na-campus-party.html )
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Segundo Projeto: Professores de universidades públicas deverão ter, no mínimo, título de mestrado

Redação.. - 30 de janeiro de 2015 às 13:07

BRASÍLIA (Agência Senado) - Brasil tinha, há dois anos, 1,9 milhão de alunos matriculados em instituições públicas de ensino superior. Para o atendimento a esses estudantes havia pouco mais de 155 mil professores. A maioria — 82,5 mil — era doutor, mas havia ainda professores apenas com graduação — 7,8 mil. Os dados são do Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação em setembro do ano passado.

Um projeto apresentado por Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), pronto para ser votado no Plenário do Senado, estabelece que apenas os que têm título de mestrado ou doutorado podem ser contratados para dar aulas em entidades públicas de ensino superior. O senador tucano explicou que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) — Lei 9.394/1996 — já prevê que a "preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado".

O senador acrescentou que outra norma, a Lei 12.772/2012, que trata do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal, não estabelece explicitamente a exigência da pós-graduação para o ingresso na carreira. Aloysio considera essa norma um retrocesso. Por isso defende a mudança na legislação, com o PLS 123/2013. Para ele, é necessária a correção de dois erros. Um é o desrespeito à Lei de Diretrizes e Bases.

"O segundo, no mérito, negligencia a exigência de maior qualificação para ingresso na docência do ensino superior em âmbito federal e, com isso, configura, como dissemos, um retrocesso no esforço de aperfeiçoamento de nosso sistema de educação superior", afirma... (continua em http://www.oreporter.com/Professores-de-universidades-publicas-deverao-ter-no-minimo-titulo-de-mestrado,13032498970.htm )
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Por que você não deve pagar para alguém fazer seu currículo



Adeline Daniele, de INFO Online

São Paulo - Seja por falta de tempo, de experiência ou por ter se cansado de nunca receber um feedback das empresas, há pessoas que acabam pagando para que um especialista faça seu currículo.

Porém, independentemente do motivo, o vice-presidente de operações pessoais do Google, Laszlo Bock, aconselha que ninguém faça isso.

Tudo começou com um artigo publicado em setembro do ano passado no LinkedIn, no qual Bock apontava os maiores erros em currículos que ele já tinha visto.

A lista fez tanto sucesso que chegou a receber mais de 2 milhões de visualizações e 3 500 comentários de leitores.

Por isso, ao criar uma nova publicação, intitulada "Os maiores erros em currículos, parte 2: as 8 maiores dúvidas", o executivo resolveu responder a um dos maiores questionamentos dos profissionais: se eles deveriam ou não pagar alguém para escrever seus currículos.

A resposta, obviamente, é negativa.

Ao invés de fazer isso, Bock sugere que o profissional se inspire em currículos de pessoas que estejam no cargo ou na empresa em que ele sonha trabalhar e pede para que ele observe atentamente na forma como essa pessoa descreveu suas experiências e conquistas.

"Essas pessoas escreveram coisas que foram notadas", diz Bock em sua publicação.

"Eles conseguiram. Faça o que eles fizeram. Não perca seu dinheiro em algo que você pode conseguir de graça", aconselha.

"Notem que eu não disse 'copiar'", alerta o executivo.

Bock ainda ressalta que seus conselhos são suas opiniões – não de sua empresa.

Outras perguntas feitas a ele foram se um currículo pode prever o desempenho do profissional, se é preciso incluir experiências de trabalho de 20 anos atrás ou se o profissional deve colocar jargões e... (continua em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/por-que-voce-nao-deve-pagar-para-alguem-fazer-seu-curriculo )
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Por que tenho medo dos examinadores das bancas de concursos públicos?

31 de janeiro de 2015, 8h00

Talvez o título desta coluna pudesse servir para inaugurarmos uma série aqui neste Diário de Classe. A ConJur criaria um canal através do qual os concurseiros de todo o Brasil encaminhariam questões problemáticas, bizarras, mal formuladas e nulas, fornecendo, assim, a matéria prima necessária para que pudéssemos desempenhar o devido "constrangimento epistemológico" (de que sempre nos fala Lenio Streck) dos examinadores. Penso que esta espécie de observatório crítico dos concursos públicos constituiria importante contribuição da doutrina, uma vez que auxiliaria os candidatos, ao "denunciar" — e, via reflexa, fiscalizar — as barbaridades que vem sendo exigidas nas provas aplicadas, ao menos na área do Direito, de norte a sul do país.

Vejamos um episódio recente e ilustrativo. No último domingo (25/1), em Santa Catarina, houve a prova escrita do concurso público para admissão no Curso de Formação de Oficial (CFO) da Polícia Militar, realizado pelo InstitutoO Barriga Verde (IOBV), que reuniu 2.688 candidatos para um total de apenas 70 vagas (65 para homens e 5 para mulheres).

Na prova de direito processual penal militar, os candidatos depararam-se com a seguinte questão (de número 45):

De conformidade com a disciplina do Código de Processo Penal Militar quanto ao inquérito policial militar, assinale a alternativa incorreta:

(a) A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado.

(b) O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que estiver legalmente preso, por três dias no máximo.

(c) A testemunha não será inquirida por mais de quatro horas consecutivas, sendo-lhe obrigatório o descanso de meia hora, sempre que tiver de prestar declarações além daquele termo. O depoimento que não ficar concluído às dezenove horas será encerrado, para prosseguir no dia seguinte, em hora determinada pelo encarregado do inquérito.

(d) O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito. Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato.

Qual a resposta certa?

Segundo o gabarito preliminar divulgado no mesmo dia, a resposta certa é a letra "C". Isto porque o examinador modificou a redação prevista no artigo 19, parágrafo 2º, do Código de Processo Penal Militar, ao alterar o prazo de "dezoito horas" para "dezenove horas", tornando, assim, o enunciado incorreto. É genial, não? A criatividade humana não tem limites. Fico imaginando a competência e a habilidade que esta questão é capaz de aferir...

Mas e a letra "B"? Por que não?

Para o examinador, que simplesmente copiou o texto do artigo 17 do mesmo Código, o enunciado é verdadeiro. O único detalhe do qual ele se esqueceu ao elaborar a prova foi que a Constituição, desde 1988, contém um dispositivo em sentido contrário: "Na vigência do estado de defesa, é vedada a incomunicabilidade do preso" (artigo 136, parágrafo 3º, IV, CF).

Como se isto não bastasse, em seu catálogo de direitos fundamentais, a Constituição assegura que "a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada" (artigo 5º, LXII, CF) e, igualmente, que "o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado" (artigo 5º, LXIII, CF).

Tudo isto evidencia que o disposto na legislação castrense — outorgada pela junta militar provisória em 1969 — não foi recepcionado pela atual ordem constitucional. Dito de outro modo, o artigo 17 do CPPM, literalmente transcrito na letra "B" da questão nº 45 e considerado verdadeiro pelo gabarito preliminar do concurso, está revogado pela Constituição. E, portanto, a questão é nula.

Este conflito entre o texto legal e o texto constitucional revela a necessidade de se realizar uma filtragem hermenêutica-constitucional do Código de Processo Penal Militar. Na verdade, a crença na incomunicabilidade do preso militar nos termos do referido dispositivo legal revela a confusão — ainda presente nos setores mais conservadores da ciência jurídica —- entre os planos da vigência e da validade das normas.

Ocorre que, como adverte Ferrajoli, a distinção entre vigência e validade é um dos pilares da teoria jurídica contemporânea. Conforme a lição do mestre italiano, em Diritto e ragione, uma coisa é o plano da vigência, que diz respeito à existência jurídica das normas; e outra, bem diferente, é o plano da validade, no qual se verifica se as normas vigentes estão em conformidade (formal e material) com a Constituição. É por isto, aliás, que uma norma pode ser vigente, porém inválida. Trata-se, em suma, de uma distinção que fundamenta o próprio controle judicial de constitucionalidade das leis.

E não me venham, aqui, defender a validade da questão sob o álibi retórico de que, em seu comando, o examinador utilizou a expressão "De conformidade com a disciplina do Código de Processo Penal Militar quanto ao inquérito policial militar". Tal argumento levaria a acreditar que a decoreba da legislação castrense é mais importante do que o conhecimento dos direitos e garantias fundamentais assegurados pela Constituição, o que se mostra absolutamente temerário, especialmente quando se trata de concurso para a formação de oficiais da Polícia Militar.

Para finalizar e não deixar passar em branco: uma das razões pelas quais eu tenho medo dos examinadores dos concursos públicos se deve, precisamente, à incomunicabilidade entre eles. A prova escrita para o ingresso no Curso de Formação de Oficial é um exemplo disso. O examinador que elaborou as questões de Direito Processual Penal Militar não leu as questões de Direito Constitucional. Se o tivesse feito, teria visto que, na questão 18, indagou precisamente acerca da prisão no estado de defesa. A resposta certa, letra "C", diz, in verbis: "Na vigência do estado de defesa a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário, sendo vedada a incomunicabilidade do preso". De outro lado, o examinador que elaborou as questões de direito constitucional, se tivesse realizado a prova, teria errado a questão mal formulada pelo seu colega, justamente por saber a matéria! É... (continua em http://www.conjur.com.br/2015-jan-31/diario-classe-tenho-medo-examinadores-bancas-concursos-publicos )

  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437