terça-feira, 11 de outubro de 2016

Número de professores com doutorado no ensino superior cresceu 124% na última década

06/10/2016- 16h09min
  -  Atualizada em 06/10/2016- 16h09min



O número de professores com doutorado nas salas de aulas da instituições de ensino superior brasileiras mais que dobrou na última década. Conforme dados do Censo da Educação Superior, divulgado nesta quinta-feira, a presença desses profissionais cresceu 124% entre 2005 e 2015.

Em 2015, professores com essa titulação representavam 36% do total de docentes, 14% a mais que 10 anos antes. O principal responsável pelo avanço foi a rede pública. Se há 11 anos os doutores eram 40% nessas instituições, passaram a ser 68% dos professores. Já na rede privada, houve pequena retração. De 22% em 2005, profissionais com essa titulação chegaram a 21% em 2015.

Enquanto o típico docente da rede pública possui doutorado, o grau de formação mais frequente entre os professores na rede privada é o mestrado, chegando a quase 50%. O regime de trabalho também é diferenciado em cada um das redes: nas instituições públicas, professores costumam atuar em tempo integral. 

Já nas privadas, os profissionais dedicam-se parcialmente à atividade de docência. Em gênero e faixa etária, o perfil do profissional que leciona é idêntico em ambas as redes: a maioria são homens, e a média de idade é... ( continua em http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2016/10/numero-de-professores-com-doutorado-no-ensino-superior-cresceu-124-na-ultima-decada-7691310.html )


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http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


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terça-feira, 8 de março de 2016

Indígenas vão escrever mestrado na língua da etnia no AM

Educação, Notícias 06/03/2016 - 19h25      


MIchelle Moreira

Dois indígenas do programa de pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) vão poder escrever a dissertação de mestrado na língua materna. 

 

A iniciativa é considerada um marco no sistema do ensino superior para os índios do Brasil.
 

O professor de mestrado em antropologia social e orientador de um dos alunos, Gilton Mendes, explica que o projeto é fruto de um longo processo iniciado em 2010 no programa de pós-graduação. 

 

Nesta época, a instituição implantou as cotas para o ingresso de indígenas. Ele destaca que a solicitação partiu dos alunos e foi acatada pela direção.

 

Sonora: "A primeira questão é que todos nós sabemos. Isso é uma coisa simples, você pensa melhor, expressa melhor na língua materna, na língua que você foi educado para o mundo. Neste caso, em particular, esses alunos atualmente fizeram essa reivindicação com base neste primado: de que eles se expressam melhor em sua língua nativa."


O professor esclarece que os alunos também vão escrever uma versão completa em português. Mas a ideia é que no futuro, isso não seja necessário.


Dagoberto Lima é um dos alunos. A dissertação dele é sobre a formação do ambiente terra-floresta segundo a visão Tukana.

 

Dagoberto destaca que os conceitos são diferentes para os não índios. Por isso, para ele, é importante escrever a tese em língua indígena.
 

Sonora: "Por exemplo, terra-floresta, para os não indígenas, dividindo terra eles falam uma coisa, floresta falam outra coisa. Mas, para o nosso conhecimento, não há esta divisão. A floresta está em cima da terra. A terra depende da floresta e a floresta depende da terra. Não há como fazer essa separação. Entra as questões de mito, mitologia, e fundamenta nosso conhecimento."


O estudante pretende apresentar a dissertação ainda neste mês. A banca não está definida, mas a... ( continua em http://radioagencianacional.ebc.com.br/educacao/audio/2016-03/indigenas-irao-escrever-mestrado-na-lingua-da-etnia-no-am )

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http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Professora formada na Unemat é primeira colocada de mestrado em nível nacional

Em http://www.mt.gov.br/-/3493858-professora-formada-na-unemat-e-primeira-colocada-de-mestrado-em-nivel-nacional

Lygia Lima | Unemat 

A professora de Educação Básica de Mato Grosso, Ednéia Regenir da Silva Conceição, 31 anos, foi a primeira colocada no Profletras, processo seletivo nacional que selecionou 860 candidatos para mestrado. Ednéia é egressa do curso de Letras da Unemat, ex-bolsista de extensão da instituição e professora da Escola Estadual Ana Maria das Graças Noronha.

Ela destaca que o desejo de ser professora foi despertado pela sua participação no projeto "Kuratomoto", desenvolvido em parceria com o Instituto Ayrton Senna. "Estar em sala de aula é sempre um desafio para nós e torna-se cada vez mais urgente o aperfeiçoamento do fazer pedagógico. Nesse sentido, é que entra o Profletras com novas possibilidades de aliar teoria e prática. Todos os professores que buscam o mestrado profissional têm os mesmos anseios, o de poder ressignificar sua prática pedagógica", afirma.

A nova mestranda afirma ainda que estar em primeiro lugar em nível nacional é uma satisfação, porque os professores, são muito cobrados e até questionados com relação ao nível de conhecimento e competência. "Isso dá mais credibilidade tanto a mim como professora da rede estadual, quanto a nossa universidade - Unemat, que está entre as melhores quanto ao nível de ensino. Mas, tenho também a convicção de que todos os que passaram no exame são muito competentes e merecem estar na qualificação", disse. 

O profletras é oferecido em âmbito nacional sob a coordenação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e conta com 42 universidades parceiras em todas as regiões brasileiras. Em 2015, a Unemat conferiu grau aos primeiros mestres em Letras por meio do programa tanto na unidade de Cáceres, como na unidade de Sinop, locais onde oferta o mestrado profissional em Letras. As aulas do mestrado dessa turma de ingressantes começaram em 22 de fevereiro.

A vice-coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Letras na Unemat, polo de Cáceres, professora Maristela Cury Sarian afirma que o egresso de formandos da Unemat é um efeito do fortalecimento e da excelência do ensino de graduação na... ( continua em http://www.mt.gov.br/-/3493858-professora-formada-na-unemat-e-primeira-colocada-de-mestrado-em-nivel-nacional )


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http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O engraxate que virou PHD

13/02/2016 às 14h31
Por Hilda Mendonça

Nossa região sempre foi profícua de bons escritores, embora sem a divulgação merecida. Vez ou outra conseguimos alcance a esses livros e numa dessas coincidências, vi em casa de uma amiga, um livro que chamou-me a atenção pelo título, pedi-o emprestado e vi logo tratar-se de livro biográfico, o que não me desanimou pois gosto de ler biografias, faço até coleção de livros biográficos. A surpresa, no entanto, ficou em descobrir que o engraxate que virou PHD é natural de nossa vizinha São João Batista do Glória, cidade em que nasceu o Dr. PHD Gil Lúcio Almeida e na qual viveu a sua infância.

Filho do Sr. João Galdino Sobrinho e de Dona Judith Honorata dos Santos, Gil conta a sua infância até os 10 anos de idade no Glória e depois mudando-se para Itaú de Minas com a família onde além dos estudos trabalhava como mascate e engraxate até a sua adolescência quando então foi com a família para a cidade de São Carlos em S. Paulo.Trabalhando e estudando, formou-se primeiro em Técnico em Mecânica, graduou-se em Fisioterapia , foi trabalhar na Unicamp, diplomando-se, fez pós graduação, doutorado depois tornou-se PHD (Doutorado pela Iowa State University, com pesquisas realizadas na University of Illinois at Chicago, onde concluiu o pós doutorado no Rush Medical Center e na University of Illinois at Chihago. Nos Estados Unidos foi Embaixador da Boa Vontade pela Fundação Rotary e em 1995 retornou Para a Unicanp onde construiu brilhante carreira, tendo passagens por Ribeirão Preto, reside atualmente em São Paulo.

Embora autor de dezenas de artigos científicos publicados em revistas especializadas, revisor de revistas científicas nacionais e internacionais, empreendedor, cientista, professor, orientador, executivo, orador, Dr. Gil Lucio neste "O Engraxate que virou PHD", se expõe de alma nua, sem pruridos , a sua infância de menino pobre, pai rigoroso na educação, a confirmar que trabalho e disciplina não afetam a criança como atualmente querem nos fazer crer, (sou exemplo disto). Sua história é um exemplo de superação a nos mostrar que com força e garra poderemos alcançar nossos sonhos. Sua vida foi trabalho, disciplina, amor e estudo o que o inspirou ao final do livro a oferecer ao leitor "Os dez segredos que o engraxate usou para se tornar PHD, realmente uma lição de vida. Vale lembrar que Gil Lucio fez seus estudos por seu esforço e capacidade e por esta mesma capacidade, ganhou bolsa de estudos nos Estados Unidos, onde realmente o engraxate se torna PHD. As dificuldades, a rigidez da educação recebida, o trabalho desde a infância, sua história é uma história de superação, otimismo, disciplina, amor, estudo e trabalho. Gil Lucio não se omite em narrar dificuldades pelas quais passou e delas não se envergonha, pelo contrário, serviram-lhe de mola propulsora para alcançar seus objetivos. São João Batista do Glória tem muito a se orgulhar deste valoroso filho, e nós, seus... ( continua em http://www.clicfolha.com.br/noticia/54488/o-engraxate-que-virou-phd )

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CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

PORTUGAL: Exames para que te quero

 Opinião


Socióloga

20/01/2016 - 00:45

Sou contra os exames desde que estudei, investiguei e conheci os trabalhos internacionais que revelam que os exames são o modo mais pobre de avaliação das aprendizagens.

1. Os exames excitam os discursos e as críticas ao actual governo. A favor dos exames, basta o senso comum e a ignorância. Contra, é preciso entrar em grandes explicações. Para mim, a questão é simples: os exames são um mecanismo criado no interior do sistema que revela uma concepção de Escola. Dum lado, a Educação Para Todos com valorização do trabalho dos professores e procura de caminhos para assegurar aprendizagens exigentes face aos desafios do presente e do futuro e, do outro, a escola que conhecemos no passado, que exclui quem vem dos meios sociais mais pobres e das culturas "não eruditas", uma escola de competição, de stress e de individualismo em que só a memória – auxiliar precioso – faz as vezes de inteligência.

É uma questão de fundo: como queremos educar os mais novos? Para um mundo com mais conhecimento e cultura, solidariedade e participação cidadã? Ou queremos jovens que vivem sem sentido crítico, absortos desde cedo no "cada um para si", aceitando tudo o que se lhes impõe? A escola é, sem dúvida, a instituição que a todos marca, socializa e educa, promovendo ou excluindo.

2. Os exames foram introduzidos nos 9.º, 6.º e 4.º anos de escolaridade por governos do PSD e PSD/PP. Que haja provas finais no 12º ano, termo da escolaridade obrigatória, aceito. Mas o primeiro-ministro da educação a criar os exames do 9º ano depois de 1974 (antes havia apenas 6 anos de escolaridade obrigatória, é bom lembrar) foi David Justino, no XV Governo (2002-2004). O agora presidente do Conselho Nacional de Educação organiza, por estes dias, um seminário cujo título, para além de inaceitável, lhe fica muito mal: "Chumbar" melhora as aprendizagens? È que "chumbar" é matar!

Depois, veio Nuno Crato e criou os exames em todos os finais de ciclo. Aí, lamentavelmente, poucas vozes se levantaram contra a destruição da escola pública. Com efeito, os exames vieram com um "pacote" de medidas, desde o aumento do número de alunos por turma, a desconfiança crescente contra os professores, os dias escolares esmagados de burocracia, a selecção precoce dos que não atingem uns objectivos chamados "metas curriculares", uma pedagogia uniforme, sem qualquer espaço para áreas interdisciplinares nem tempo para reflectir e aprender, tudo formatado para que as pessoas não possam ser diferentes e qualquer diferença traga estigma e se transforme em desigualdade. Foi o fim da Educação Para Todos (UNESCO). A direita rejubilou com a sua "escola". Nem o "eduquês" lhes fez diferença. Cuspir nos outros é sempre mais fácil do que ver-se ao espelho. Se, no mundo da medicina (mero exemplo) há novos conceitos e conhecimentos que devemos aprender, isso não é possível em educação. Aí, o tempo parou. Todos sabem sempre tudo e, como dizia a minha amiga do bairro "fosse eu uma semana para o Ministério da Educação que punha tudo direitinho". Evoluir e mudar em educação? Impossível. Para a direita a escola deve ser como era nos "bons velhos tempos". Os filhos dos ricos e instruídos estudam e os outros aprendem o mínimo e uma profissão. Se algum destes mostrar que "merece" melhor, aí estão eles com o seu maravilhoso sentido democrático para os aceitar.

3. Que o fim dos exames do 4.º e 6.º anos tenha sido decidido na urgência, não me parece ideal mas é o tempo possível. Apoio, por isso, o actual ministro. E é curioso que alguns comentadores, de direita e de esquerda, venham dizer que devia haver mais continuidade nas políticas. Quando, há anos, foi elaborada uma proposta de "Pacto Educativo para o futuro", procurando estabilizar orientações políticas para uma escola pública de qualidade que precisa de tempo para ser construída, a maioria de então no Parlamento respondeu: NÃO. Talvez se devesse voltar, agora, a uma proposta actualizada. Estranho o baixo nível e a ausência de "memória" no que se ouve e se lê. Estranho a desvalorização mediática e social da educação num país que tanto sofreu e sofre com o analfabetismo e com os baixos níveis de literacia.

4. Sou contra os exames desde que estudei, investiguei e conheci os trabalhos internacionais que revelam que os exames são o modo mais pobre de avaliação das aprendizagens, o mais selectivo, o que mais desvaloriza o trabalho dos professores, o que sufoca qualquer inovação na escola, o que faz os alunos correrem atrás do tempo, confundindo memória com inteligência. Aliás, nunca as aprendizagens dependeram de exames mas sim do trabalho feito no dia-a-dia da escola e os países mais avançados sabem-no muito bem. Os exames reforçam o individualismo e a competição. Outros modos de conhecer as aprendizagens foram sendo criados, entre os quais as provas de aferição (seria bom que os comentadores, pelo menos os que são pagos, soubessem do que falam, já que são tão defensores dos "trabalhos de casa"). Ouvir J.M.Tavares dizer um chorrilho de asneiras criticando o facto de os exames terem agora passado para os 2.º, 5.º e 8.º anos é insuportável. Deixei de ver o programa e de o ler e espero não ter sido a única.

5. E assim vai o país. É a raiva da direita contra um governo inesperado. Nem a OCDE e os trabalhos que publicou, no virar de século, sobre a "Escola de Amanhã" dizem a estes personagens que a escola do passado não nos serve.

Há eleições presidenciais daqui a dias, e esta... ( continua em https://www.publico.pt/sociedade/noticia/exames-para-que-te-quero-1720743 )

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