quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Professora amazonense transforma tese de mestrado em um livro

 dez. 16, 2015 Cultura, Destaques

Por Luiz Otávio

Autora compartilha em linguagem simples sua dissertação de mestrado – foto: divulgação

Autora compartilha em linguagem simples sua dissertação de mestrado – foto: divulgação

A professora e dançarina Lia Sampaio transformou a sua tese de mestrado em um livro que evita a linguagem técnica tão comum em trabalhos acadêmicos. A intenção é alcançar não apenas aqueles que se dedicam profissionalmente à área da dança, mas apresentar também ao público geral a sua experiência, de 2000 a 2008, no Projeto de Educação à Distância (Proformar).

O livro 'A dança na escuta do corpo do ribeirinho', publicado pela Editora Universitária por meio do selo UEA Edições, será lançado na próxima sexta-feira (18), às 18h, no Instituto Amazônia (rua Bernardo Ramos, 145, Centro). A abertura será feita pelo professor Carlos Eduardo, um dos coordenadores do Proformar e, na ocasião, haverá performances de dança.

Desde que lançou, no ano passado, o livro "O delicioso ofício de ensinar a dançar" – sobre a sua metodologia de ensino, no qual já comentava a sua experiência no Proformar –, Lia Sampaio já planejava compartilhar com os leitores numa obra à parte esse capítulo da sua vida profissional. A dissertação de mestrado, intitulada "A realidade da dança no Amazonas e o Proformar valorizando os profissionais da educação na Amazônia", foi produzida ao longo de quase 3 anos.

"O meu trabalho enfocou o projeto que levou educação e arte para os 62 municípios do interior. Eu quis mostrar essa parte científica, mas precisava 'afunilar' para o trabalho realizado especificamente com a dança", comenta a professora. "Nesse livro eu incluí o trabalho de valorização desses profissionais ribeirinhos, que trabalham em escolas à margem dos rios, e analisei como eles recebem as atividades que envolvem dança e corpo".

Vivência

Lia explica que o título do livro se refere às experiências corporais. "O corpo escuta tudo o que vê e sente. Somos esse acúmulo de sons que vivenciamos em tudo. Ao trabalhar a consciência corporal, você procura fazer o corpo do outro acordar", analisa a autora. "Consciência corporal todo mundo tem e ela é evidenciada a partir de estímulos e incentivos".

A professora diz ainda que, na área da dança, é possível "se fartar" desses elementos observados e sentidos. "E, no caso dos ribeirinhos, busquei elementos básicos como mexer a farinha, manusear o tipiti ou buscar água, que você pode levar para questões estéticas".

Ela destaca também as particularidades de cada município ao entrar em contato com as atividades do Proformar. "Esse trabalho não poderia ser igual em todos os municípios amazonenses. Um tinha mais familiaridade com a capoeira, outro com a dança de rua. O resultado era diferente de um para o outro".

Metodologia

Lia Sampaio é formada em Música e Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia e mora em Manaus há 30 anos. Sua metodologia de ensino une música e movimento e foi aplicada em projetos como a Aldeia SOS, no Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro e no Conservatório de Música Joaquim Franco, além de ser tema do livro "O delicioso ofício de ensinar a dançar" (Editora Valer).

Ela também foi diretora e coreógrafa do Núcleo Univer-sitário de Dança Contemporânea (Nudac), o corpo de dança contemporânea da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e participou da criação do curso de Dança da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) – instituição onde é coordenadora da pós-graduação em... ( continua em http://www.emtempo.com.br/professora-amazonense-transforma-tese-de-mestrado-em-um-livro/ )

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    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


A depressão na pós-graduação é um tabu, diz pesquisador da UFRN

Marcelle Souza
Do UOL, em São Paulo

16/12/201505h00


 O pesquisador Sérgio Arthuro leu um artigo na revista Nature e decidiu escrever um texto sobre depressão na pós-graduação. Em pouco tempo, a publicação ganhou repercussão nas redes sociais – até o último dia 10 já tinha quase 40 mil compartilhamentos no Facebook. E foi aí que ele percebeu a dimensão do problema. "Esse tema é um tabu!", disse em entrevista ao UOL.

Arthuro é médico, neurocientista e faz pós-doutorado no Instituto do Cérebro e no Laboratório do Sono do Hospital Universitário Onofre Lopes, da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).

"Apenas escrevi um texto baseado em um artigo, mas acredito que teve uma enorme repercussão porque muita gente passou por esse problema e, apesar disso, ninguém fala sobre o tema. Infelizmente aqui no Brasil não se estuda, pesquisa ou discute isso", disse. Arturo diz que não é especialista no tema e resolveu escrever, sem pretensão científica, inspirado nos anos de experiência no meio acadêmico.

De acordo com a pesquisa "Under a cloud: Depression is rife among graduate students and postdocs. Universities are working to get them the help they need", publicada na Revista Nature em 2012, os principais sinais de depressão são: inabilidade de assistir às aulas ou de fazer pesquisa, dificuldade de concentração, diminuição da motivação, aumento da irritabilidade, mudança no apetite, dificuldades de interação social e problemas no sono.

A pesquisa ainda aponta que não há números precisos sobre a quantidade de estudantes de pós-graduação com depressão, especialmente porque a maior parte não procura ajuda. Estudos indicam que as taxas de depressão dobraram entre estudantes da graduação nos Estados Unidos nos últimos 15 anos e a incidência de comportamento suicidas triplicou no período. Na Inglaterra, estudantes criaram a página Students Against Depression (Estudantes contra a Depressão), que reúne histórias de quem já passou pelo problema e dicas de como procurar tratamento.

"Acredito que os estudantes são atingidos, porque eles são o elo mais frágil da corrente. Se um orientador quiser parar de orientar um estudante, não vai acontecer nada com ele, que vai continuar ganhando o mesmo salário e tendo o emprego garantido. Já para o estudante, perder um mestrado ou um doutorado pode ser uma perda para o resto da vida profissional", diz.

O pesquisador afirma que o orientador tem um papel fundamental para ajudar ou piorar a situação dos pós-graduandos com problemas. "Acho que o orientador deveria deixar muito claro, no começo do trabalho (mestrado e doutorado), o que ele quer do estudante e o que ele pode dar para o estudante, e os dois têm que entrar em um acordo. O problema é que a relação é muito assimétrica".

Segundo Arthuro, são as três principais causas para a ocorrência de depressão na pós-graduação:

  1. O próprio nome "defesa" no caso do doutorado: "Tem coisa mais agressiva que isso? Defesa pressupõe ataque, é isso mesmo que queremos? Algumas pessoas vão dizer que os ataques são às ideias e não às pessoas. Acho que isso acontece apenas no mundo ideal, porque na prática o limite entre as ideias e as pessoas que tiveram as ideias é muito tênue. Mas pior é nos países de língua espanhola, pois lá a banca é chamada de 'tribunal'".
  2. Avaliações pouco frequentes: "Em vários casos, principalmente no começo do projeto, as avaliações são pouco frequentes, o que faz com que o desespero fique todo para o final. No meu caso, os últimos meses antes da 'defesa' foram os piores da minha vida, pois tive bastante insônia, vontade de desistir de tudo etc. Pior também foi ouvir das pessoas que poderiam me ajudar que aquilo era 'normal' e que 'fazia parte do processo'… Isso não aconteceu apenas comigo, mas com vários colegas de pós-graduação. Acho que para fazer ciência bem feita, como todo trabalho, tem que ser prazeroso, e acredito que avaliações mais frequentes podem evitar o estresse ao final do trabalho."
  3. Prazos pouco flexíveis: "Cada vez mais me é claro que a ciência não é linear, e previsões geralmente são equivocadas. Dessa forma, acredito que não deveria haver nem mestrado nem doutorado com prazo fixo. O pós-graduando deveria ter bolsa por 5 anos para desenvolver sua pesquisa, e a cada ano elaboraria um relatório sobre suas atividades e resultados. Uma comissão deveria julgar esse relatório para ver se o estudante merece ... ( continua em http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/12/16/a-depressao-na-pos-graduacao-e-um-tabu-diz-pesquisador-da-ufrn.htm )
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    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Vale a pena estudar?




Há dias encontrei uma pessoa que me disse que a tese de doutoramento não lhe tinha trazido nada de muito novo na sua vida. Não tinha sido aumentada, não tinha tido uma proposta fabulosa de trabalho, não tinha mudado de vida. Por causa desta aparente falta de mudança, havia nela um tom de desilusão. Ao longo dos anos tenho encontrado várias pessoas que concluem o doutoramento e que, uma vez entregue e defendida a tese, aproveitam todas as oportunidades que a vida lhes dá para se queixarem do seu investimento. 


Sempre que me deparo com alguém que lamenta decisões sobre a nobre actividade de estudar (não é ler: é estudar), penso no tipo de expectativas que teria e que são, claro, legítimas. Mas penso também se essas expectativas não carregam uma boa dose de ingratidão. E ingratidão, antes de mais, em relação a si próprio. Na verdade, é como se A Tese fosse a palavra mágica que resolve todos os problemas, além de ser uma garantia de acesso a uma vida de abundância. Nem sempre acontece e nem sempre a culpa é da tese.  

Escrever uma tese de doutoramento não é uma tarefa leve. Basta olhar para as carinhas olheirentas dos doutorandos para sabermos que são anos a ler, a pensar e a desesperar. Mas apesar de sofrido (em silêncio, sempre) e demorado, pode também ser o melhor momento da vida de uma pessoa. Depende da pessoa, mas é certo que a vida tem destas contradições. Então o que leva alguém que se dedicou a escrever duzentas páginas sobre um tema que supostamente o apaixona a acabar a dizer mal da sua obra, a amaldiçoar o dia em que "se meteu nisso", a sugerir a outros doutorandos que só estão a perder tempo porque o doutoramento não "serve" para nada? Podem ser expectativas irrealistas sobre os efeitos da tese. Ou podem ser saudades.

Ao contrário dos descrentes que concluíram o que ainda não concluí (a tese, digo), tenho uma opinião muitíssimo favorável sobre aquilo que ainda não fiz (e talvez por isso). Penso que a tese é o mais importante do doutoramento, não por ser "útil", nem por ser necessária para obter o grau, mas porque é uma oportunidade de defender argumentos sobre ideias que persistem (mesmo que mudem) ao longo dos anos. A tese não é um meio, mas um fim. E talvez não somente um fim, no sentido de ser uma conclusão, mas um fim em si mesmo. 

Deste modo, é impossível que a vida do doutorado não tenha mudado, porque não teve outro remédio senão mudar. Onde havia ignorância sobre um tema, há hoje, espera-se, conhecimento. Onde havia um vazio, há hoje pelo menos uma tese. Em muitos casos, há teses publicadas. E tudo isso existe graças ao esforço dos seus autores. Agradeça a si próprio e comece a viver.  

Este é o meu último artigo para o i. Agradeço... ( continua em http://www.ionline.pt/490470 )

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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Futsal: treinador do Sporting tira 17 em mestrado com rival a avaliar

Orientador foi Bruno Travassos, treinador da equipa de futsal do Fundão. Adjunto de Nuno Dias também já é mestre

Por Redação


Há mais dois mestres no futebol português. Nuno Dias, treinador da equipa de futsal do Sporting, defendeu «com distinção», na Universidade da Beira Interior, a dissertação de mestrado, que teve como orientador o adversário Bruno Travassos, técnico do Fundão e docente na instituição da Covilhã.

O treinador dos leões analisou a «Representatividade dos Exercícios de Treino em Relação ao Jogo no Futsal», enquanto o seu adjunto, Paulo Luís, submeteu à apreciação do júri a dissertação «Controlo do Treino e Avaliação do Desempenho em Futsal».

«Foi um processo muito interessante. Sempre que trabalhamos com alunos que já estão no 'mercado', que já têm experiência, o processo é muito mais rico. Quem está no terreno tem muitos problemas para resolver, muitas dúvidas, muitas questões», disse à agência Lusa Bruno Travassos.

«Mais do que os resultados, o mais rico foi a própria reflexão, a discussão que surgiu e que nos permitiu, na parte das implicações práticas, deixar algumas reflexões para a operacionalização dos processos de treino», acrescentou o treinador do Fundão.

Bruno Travassos destaca ainda o cruzamento entre a teoria e a prática como uma forma de dar resposta a situações concretas. «Esta aproximação é fundamental para fazer refletir quem está no treino e para permitir que, quem está na academia a estudar as coisas de uma forma mais abrangente, possa também ir buscar os problemas dos treinadores para, na realidade, estudar situações que tenham uma aplicação na ação do dia a dia. O nosso percurso tem sido o de cada vez mais aproximar o treino e a investigação.»

Na investigação, Nuno Dias verificou que quanto mais ele treinava um comportamento, mais golos surgiam dentro desse contexto. Por outro lado, quando treinou a parte defensiva, não houve relação no tempo despendido no treino de organização defensiva com os golos que sofreu.

«Isto é uma reflexão interessante, que nos leva a pensar se controlamos mais o ataque ou a defesa, ou se isso poderá ser totalmente diferente em função da equipa que se está a analisar», sublinha o orientador.

Nuno Dias concluiu o mestrado com... ( continua em http://www.maisfutebol.iol.pt/modalidades/futsal-sporting/futsal-treinador-do-sporting-conclui-mestrado-com-nota-de-17-valores )
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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

PORTUGAL. Surpresa! Há mais mestres do que licenciados

24/11/2015 - 10:03

Na população entre os 25 e os 64 anos a OCDE atribui-nos 17% de diplomados com grau de mestre.


Uma alteração nos níveis da Classificação Internacional Normalizada da Educação, mais conhecida pela sua sigla em inglês ISCED ( International  Standard Classification of Education), terá levado a que Portugal mereça um destaque pela positiva no relatório anual que dá conta do Estado da Educação nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). 

Na edição de 2015 do Education at Glance, divulgada nesta terça-feira, destaca-se, na nota relativa a Portugal, que a escolaridade da população é "bastante desigual". Por um lado, continua a ser o segundo país da OCDE com uma percentagem mais elevada da população entre 25 e os 64 anos que não concluiu o ensino básico (36%). Mas, por outro, "17% da população entre os 25 e os 64 anos tem o grau de mestre, bem acima da média da OCDE que se situa nos 11%".

Neste último relatório da OCDE foram aplicados os novos níveis do ISCED aprovados em 2011 para dar resposta, precisamente, à proliferação de diferentes tipos de ofertas no ensino superior, a começar pelas alterações introduzidas pela reforma de Bolonha.

Em vez de dois níveis nesta escala, sendo que um deles agregava licenciaturas (pré e pós Bolonha)  e mestrados, o ensino superior passa a ter quatro: cursos de curta formação; bacharelato ou equivalente, incluindo licenciaturas; mestrado; e doutoramento. 

Com a reforma de Bolonha, parte dos diplomados pela primeira vez podem ter uma licenciatura de 1.º ciclo (três anos) ou um mestrado integrado (cinco anos). No novo ISCED, no nível referente a bacharelatos e equivalentes, que é agora o que inclui também as licenciaturas, este último grau refere-se apenas às licenciaturas do 1.º ciclo criadas com Bolonha, com uma duração de três anos.

Este facto poderá explicar esta outra situação particular que a OCDE nos atribui em 2014: ter apenas 5% de adultos entre os 25 e os 64 anos com licenciatura, sendo que os mestres representariam  17% e os diplomados com grau de doutoramento 1%. As médias da OCDE são respectivamente de 15%, 11 % e 1%. Já as da União Europeia situam-se nos 22%, 19% e 1%.   

O salto português na população adulta foi recebido com surpresa pelo presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas. Embora ressalvando que não tivera ainda acesso ao relatório, António Cunha diz que não encontra "muitas explicações" para o peso do grau de mestres nos 25 aos 64 anos e que até nem percebe bem o cenário avançado pela OCDE. Interroga-se se será por Portugal ter começado "muito cedo a implementar a reforma de Bolonha e a apostar nos mestrados integrados", mas remete eventuais explicações para mais tarde.

Em resposta ao PÚBLICO, o consultor da OCDE  Diogo Paula, frisa que, apesar de a reforma de Bolonha "poder ser uma das explicações" para o salto na percentagem de mestres, existem outros dados que acabam por minimizar o efeito dos mestrados integrados neste balanço.

"Há menos portugueses que a média a obter um diploma de mestrado como primeira qualificação do ensino superior, o que seria o equivalente a um programa de cinco anos", alerta. Na verdade, quando os dados incidem sobre os diplomados pela primeira vez, a percentagem dos que têm o mestrado como primeira formação é de 15% contra uma média de 18% na UE. Já o valor dos que obtiveram um grau de bacharelato ou equivalente, onde se incluem as licenciaturas de 1.º ciclo de Bolonha, sobe para 85%, sendo que a  média na OCDE e na UE... ( continua em http://www.publico.pt/sociedade/noticia/surpresa-ha-mais-mestres-do-que-licenciados-1715379 )

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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Mestrado profissional em Letras forma sua primeira turma na Ufal

20 Novembro de 2015 - 08:57
Foto: Assessoria Foto: Assessoria

A Faculdade de Letras (Fale) disponibilizou o cronograma parcial das defesas de mestrado da primeira turma do Programa Profissional de Letras (Profletras), na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). A partir do dia 17 de dezembro, o Auditório Heliônia Ceres (Fale) será o local para a exposição de pesquisas realizadas ao longo dos últimos dois anos.

A primeira da turma a apresentar sua dissertação foi Fabiana Santana, no último 20 de outubro, quando ela abordou sua análise sobre A compreensão leitora de alunos do 7º ano da rede pública de ensino. A autora fez apontamentos das práticas de leitura de alunos da escola municipal de Marechal Deodoro e discutiu a criação de estratégias para despertar interesse pela atividade.

No dia 17 de dezembro será Wanderlúcia Reis quem dará continuidade às defesas. Ela apresentará A formação do leitor/produtor de textos como sujeito crítico: proposta de ação pedagógica em uma turma de 8° ano do ensino fundamental e relatará a experiência de leitura de gêneros textuais, como artigos de opinião, e o processo de escrita numa escola pública estadual de Maceió.

De acordo com a coordenadora do Profletras na Ufal, Andréa Pereira, as discussões são usualmente voltadas para a escola pública porque o programa é destinado aos professores de Ensino Fundamental da rede pública de ensino. Esse é o caso de Suellen Salustiano, professora de Passo de Camaragibe há dez anos, ela relata que esperava uma oportunidade para se qualificar. "Como é um programa voltado para professores que já atuam. Então a gente pode atrelar os conhecimentos teóricos que a gente vê nas aulas com a experiência prática. Podemos compartilhar essas experiências com o grupo, discutir, renovar essas experiências para levar para a sala de aula. Isso é uma vantagem do curso", disse Suellen.

Aprovada em primeiro lugar para o Mestrado, Suellen disse que o grande problema é adaptar as aulas à carga horária em sala de aula. "Pelo menos no município em que eu trabalho, eu não consegui uma redução da carga horária. Na minha turma tem mais três alunos do curso que trabalham no interior e não tiveram sua carga reduzida pelos municípios, ou o Estado. Tem alguns professores que dão a disciplina corrida e as escolas em que trabalham não aceitam faltas, nem mesmo declaração. Então a gente não tem um apoio certo tanto do Estado, quanto do município para poder se qualificar. É uma incoerência eles alegarem que a gente precisa da formação continuada, mas eles não dão o apoio. Se não meter a cara e fizer com todos os trancos e barrancos, não se consegue terminar o curso", argumentou a professora de Passo do Camaragibe.

Acesso ao Profletras

O mestrado profissional em rede é coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e tem a Ufal como instituição associada. É na Fale onde acontecem as aulas, todas as sextas-feiras, durante o dia. Andréa Pereira diz que o programa vem crescendo com o apoio que a Universidade vem dando e já conta com 11 docentes. Apesar das aulas ocorrerem na Ufal, a seleção é nacional e realizada pela UFRN, mediante edital publicado no início do segundo semestre.

Fazem parte do público-alvo os professores da rede pública que sejam efetivos do Estado ou do município e que estejam em sala de aula. O candidato tem que ser formado em Letras/Língua Portuguesa e está ministrando do 1º ao 9º ano. Também não pode estar assumindo uma função de gestão na escola.

Andréa lembra que o curso que trabalha teoria e prática de uma maneira aprofundada. "Há um preconceito nacional que se reflete também aos mestrados profissionais e profissionalizantes. Nestes, eles têm um viés muito técnico que não dialoga com as questões acadêmicas mais profundas. O nosso não é assim. É um espaço que o aluno tem para relacionar teoria e prática, com todo o critério acadêmico", comentou.

De acordo com a coordenadora, apesar de boa parte dos alunos estarem afastado há algum tempo da academia, eles são desafiados a repensar a rotina a partir do debate de perspectivas teóricas. No fim do curso, os alunos produzem uma dissertação ou uma proposta didática... ( continua em http://www.alemtemporeal.com.br/noticia/93128/educaaao/2015/11/20/mestrado-profissional-em-letras-forma-sua-primeira-turma-na-ufal.html )

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Primeira professora surda da UFPA conclui mestrado na França

Publicado em: 22.11.2015 09:00

Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Adolfo Lemos

Após três anos de pesquisa e trabalho árduo, a primeira professora surda concursada da Universidade Federal do Pará (UFPA), Ellen Formigosa, do curso de Letras – Libras, retorna a Belém com o título de mestre obtido na Universidade Paris 8, na França. Ela é a primeira professora surda paraense a concluir o mestrado neste país.

A sua dissertação de mestrado, que teve como objetivo contribuir para a reflexão didática do ensino de Libras no Brasil e, em especial, na UFPA, é um importante passo na busca pela excelência na educação inclusiva no Pará.

"A importância da pesquisa sobre o ensino de Libras para os surdos é que os professores deixem de focar na Libras das Regiões Sul e Sudeste como único referencial de Língua de Sinais (LS). Por exemplo, a criação de recursos educativos multiplicaram em todo o Brasil, mas não valorizam a variação, ou seja, as características específicas do modo de falar a Língua de Sinais de cada grupo dos alunos surdos. Poucos estudos linguísticos e sociolinguísticos foram realizados sobre esse tema no Brasil", explica a pesquisadora.

Superação - Tendo sido a primeira surda a ingressar por meio de concurso público como docente da UFPA no curso de Letras – Libras, ofertado pela primeira vez no Campus de Marajó – Soure, Ellen tem uma história de superação, que emocionou até mesmo o reitor Carlos Maneschy. Ela deu-lhe a notícia em um encontro no Gabinete, do qual participou também a professora Luizete Sobral, que já foi uma das coordenadoras do curso de Libras da UFPA. 









Para a pesquisadora, o tempo que passou na França foi um desafio, marcado por um forte choque cultural. "Uma surda chega à França sem saber Língua de Sinais Francesa, não fala francês e quer fazer mestrado. A princípio, tudo é muito difícil. Mas, aos poucos, eu fui aprendendo a Língua de Sinais Francesa (LSF), assim como o francês escrito, e consegui realizar meu objetivo, que era fazer o mestrado na França, um país referência na educação de surdos", conta. Para escrever a dissertação, Ellen contou ainda com a ajuda de uma intérprete em LSF que traduzia o que a pesquisadora lhe falava de forma gestual para o francês escrito.

"Ela é um exemplo para todos os estudantes e uma prova de que os programas de inclusão apresentam resultados excelentes. Espero que seja o primeiro de muitos casos de sucesso que ainda teremos a comemorar na UFPA. Como professor e como reitor, sinto muito orgulho de que nossa Universidade esteja contribuindo para superar barreiras e mudar a vida das pessoas", disse Carlos Maneschy.

Iniciativa Pioneira - O curso de Graduação em Libras-Português PL2 foi uma iniciativa pioneira do Campus da UFPA na Ilha do Marajó, município de Soure, desde 2011. Em 2012, o curso foi transferido para Belém. Anualmente, ele oferta cerca de 30 vagas e tem como objetivo formar profissionais que podem atuar de maneira especializada com a educação de surdos. Esses profissionais têm a missão de ajudar a promover a inclusão da pessoa surda na sociedade, por via do conhecimento e da difusão da língua oficial dos surdos no Brasil, a Libras.

De acordo com Ellen Formigosa, o ensino de Libras ainda é muito limitado no Pará. Mas esse quadro não é exclusivo no Estado, pois abrange o Brasil todo. "Geralmente, os professores surdos trabalham com a norma usada de Libras ou LS regionais, também eles utilizam a Libras juntamente com o português, mas são línguas artificiais. Eles valorizam sua língua institucional e a cultura de grandes cidades. Poucos professores utilizam os recursos visuais (gestos, mímica, dramatização) de forma adaptada à realidade e à cultura locais. É imprescindível valorizar a língua local ou as LS das microcomunidades e as LS emergentes, cuja iconicidade revela sua força cultural e identidade", avalia a pesquisadora.

Desafio futuro - O desafio da docente, daqui para frente, é contribuir para o desenvolvimento do ensino da Libras, com novas metodologias, fortalecendo as LS das microcomunidade e as LS emergentes, trabalhar para a reflexão sociolinguística sobre o ensino de... ( continua em http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=11026 )

  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Professor lança livro sobre escravidão em Quissamã, no RJ

Do G1 Norte Fluminense
05/11/2015 10h30 - Atualizado em 05/11/2015 10h30

Livro é fruto de sua dissertação de mestrado em História, concluída no final de 2012 (Foto: Divulgação/Prefeitura de Quissamã)

Livro é fruto de dissertação de mestrado em
História (Foto: Divulgação/Prefeitura de Quissamã)


  O professor de história Eliseu Vargas, da Rede Municipal de Ensino de Quissamã, no Norte Fluminense, fará o lançamento do seu primeiro livro intitulado "Escravidão no Vale do Café: Vassouras. Senhores e Escravos em 1838". O evento será realizado nesta quinta-feira (5), às 18h, no Centro Cultural Sobradinho.

Segundo Eliseu, que é professor há cinco anos no município, o livro é fruto de sua dissertação de mestrado em História, concluída no final de 2012 pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ. Ele contou que na época da sua graduação na UERJ, trabalhou um pouco com o tema e resolveu se aprofundar mais sobre o assunto no mestrado.

"Esse trabalho me deu o título de mestre em História e foi para o banco de teses de mestrado no site da universidade, foi então que recebi a proposta de escrever o livro. Não esperava por isso, mas veio como o reconhecimento do trabalho realizado com dedicação", declarou.

O livro conta histórias de uma insurreição escrava ocorrida na cidade de Paty do Alferes, que na época era uma freguesia de Vassouras, onde fugiram das senzalas cerca de 300 escravos da região. Eles pretendiam fazer um quilombo, mas o governo regencial de 1838 reuniu tropas para combater esses escravos.

Eliseu ressalta que essa fuga revela uma briga política entre senhores de escravos e que é um tema bem forte e interessante sobre a escravidão. "Em um inventário que pesquisei havia até a citação do escravo Julião, oriundo de uma região da África chamada... ( continua em http://g1.globo.com/rj/norte-fluminense/noticia/2015/11/professor-lanca-livro-sobre-escravidao-nesta-quinta-feira-em-quissama-no-rj.html )

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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Marlene Santos no ‘top’ nacional dos solicitadores estagiários

Actualizado em:
2 Novembro 2015, 20:34

                   Jovem de 24 anos obteve uma média nacional de 17 valores no exame final e agora quer ser mestre.

Solicitadora está agora empenhada no Mestrado 

Marlene Isilda dos Santos está no "top" dos solicitadores estagiários a nível nacional, ao ter obtido a mais elevada média final (17 valores) no exame realizado na então Câmara dos Solicitadores. A mesma classificação com que concluiu a sua licenciatura em Solicitadoria na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria (ESTG/IPLeiria). Uma área profissional que acabou por abraçar de alma e coração já depois do início do curso, uma vez que a sua primeira opção era Educação Social. Agora, enquanto trabalha num escritório de advocacia, frequenta o Mestrado em Solicitadoria de Empresa. Mas a sua ambição é ser docente.

Marlene Santos contou à Blasting News que ingressou no curso de Solicitadoria "um pouco contrariada", já que a sua primeira opção era Educação Social. Contudo, à medida que se foi apaixonando por aquela área profissional, foi percebendo que seria um trabalho "muito activo, dinâmico, dentro e fora de um escritório".

Daí que tenha levado os seus professores a considerá-la como "uma estudante interessada, trabalhadora, respeitadora e bem formada", conta Susana Almeida, coordenadora daquele curso do Instituto Politécnico de Leiria. Em três anos concluiu a licenciatura com uma média de 17 valores.

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A jovem, residente no concelho de Pombal, distrito de Leiria, reconhece que nunca se conformou com "notas baixas". E, por isso, sempre se empenhou em melhorar as notas todos os semestres, mesmo que para tal tivesse abdicado de férias para estudar. Concluído o curso, ingressou em Setembro de 2014 no estágio da actual Ordem dos Solicitadores dos Agentes de Execução, tendo alcançado a média mais elevada a nível nacional.    

"Há quem vá a exame com o objectivo de passar, eu sempre fui com o objectivo de fazer o melhor que conseguisse", refere à Blasting News, frisando que "se o melhor fosse uma média de dez valores, ficava igualmente feliz, como estou agora". Ou seja, reconhece que está "felicíssima" com o seu sucesso, considerando tratar-se do "reconhecimento de todo o esforço" que tem vindo a desenvolver ao longo dos anos.  

Por outro lado, espera que aquele feito seja um estímulo para futuros alunos do curso, enaltecendo o "excelente trabalho" dos docentes de Solicitadoria da ESTG/ IPLeiria. "Não considero que o sucesso diga respeito a inteligência, mas a exigência", afirma, acrescentando que... ( continua em http://pt.blastingnews.com/leiria/2015/11/marlene-santos-no-top-nacional-dos-solicitadores-estagiarios-00632953.html )

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  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
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