quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Onde o amor fala mais alto

Em http://ivanguiainterprete.blogspot.com.br/2014/10/onde-o-amor-fala-mais-alto.html

No dia nacional do surdo conheça a história de superação da família Garbim Diesel
Sapucaia do Sul - Parece enredo de filme, mas é uma história real que há pelo menos seis anos vem emocionando os moradores do Vale, numa linda lição de amor contra o preconceito e os obstáculos impostos pela vida. Um casal de jovens surdos se apaixona, casa-se e tem uma filha. A criança, ouvinte, logo aprende a língua de sinais e torna-se a intérprete dos pais nas mais diversas situações. Felizes, eles resolvem aumentar a família e se descobrem pai e mãe de mais uma menina, esta porém é diagnosticada com glaucoma já nos primeiros dias de vida. Com a vista bastante comprometida, a pequena passa por três cirurgias. Os médicos, no entanto, não dão certeza quanto a recuperação total da visão. Mesmo assustados em relação a maneira como vão encarar o futuro, os dois aproveitam o tempo presente para curtir a família da melhor maneira possível, com doses extras de carinho e compreensão.
A história, protagonizada pelo programador e professor de libras, Ivan Rogério Diesel, 38, pela pedagoga e também professora de libras, Carine Garbim Diesel, 29, e pelas filhas deles, Júlia Emmanuelli, 6 e Laura, 4 meses, chama a atenção pela forma leve e positiva como é encarada. Moradores de Sapucaia do Sul, eles enfrentam as dificuldades com bom humor e têm na pequena Júlia um elo "
entre dois mundos. "Ainda há muito preconceito em relação aos surdos e a nossa principal dificuldade é a comunicação. Para fazer coisas Confira
as simples como ir ao médico preciso contratar uma intérprete, já que é difícil encontrar alguém que saiba libras em todos os lugares", comenta Carine. "Já temos uma lei que oficializa a libras como a segunda língua do País. No entanto, não há o incentivo necessário para que um maior número de pessoas aprenda. Acho que deveriam haver mais cursos gratuitos, para oportunizar a mais interessados este conhecimento", reforça, Ivan. Segundo ele, uma das principais reclamações da Sociedade de Surdos é a falta de conhecimentos básicos da língua por parte da população ouvinte. "Sabemos que o português é uma língua complicada de se dominar. Mas sentimos falta de sinais básicos, ou então que as pessoas entendam a necessidade de se fazer gestos, pois o surdo, de alguma forma, entenderá", completa Ivan.

A alfabetização de Júlia
Júlia, a menina falante e de olhos azuis tão expressivos quanto ela, é coda, como são conhecidos os filhos ouvintes de pais surdos. Com apenas 6 anos, Júlia já compreende a importância dela na família, seja na interação entre os pais e a caçula, seja na apresentação de um modo diferente de se comunicar para o resto da turma na escola de Educação Infantil Primeiros Passos. "Eu ensino meus colegas, mas nem todos aprendem. Muitos me perguntam sobre os meus pais. Sempre achei fácil de conversar com eles", conta. Em relação a irmã, Júlia admite sentir um pouco de ciúmes, mas também não nega a ajuda. "Não sei trocar fraldas, mas cuido dela. Quando ela está chorando, eu canto para ela se acalmar e dormir. Sempre dá certo", ensina.
Segundo a mãe, a alfabetização de Júlia em ambas as línguas foi tranquila, potencializada pela ajuda de familiares e professores. "O primeiro contato dela com a libras aconteceu quando ela era bebê. Somente depois dos seis meses ela começou a responder. Na escola também começaram a ensiná-la. Em casa ela assistia televisão e se comunicava com a avó e a sobrinha" diz Carine.

Os desafios com a bebê
Em relação a pequena Laura, os pais preferem não sofrer por antecipação. Querem esperar o diagnóstico final para só então definirem o que fazer."Foi bastante difícil. Quando ela nasceu ninguém esperava que ela fosse desenvolver este problema. Toda a família ficou bastante em relação ao futuro. Mas prefiro pensar no hoje, em como ela vai reagir ao tratamento", afirma Carine. Mesmo com as dificuldades, eles não deixam de amar e de aproveitar todos os momentos ao lado da filha. "Sempre vamos aceitá-la como ela é porque a amamos muito. Acreditamos que, independentemente do que aconteça ela vai se adaptar muito bem a nossa realidade", completa.
Respeito a língua de sinais
Natural do Mato Grosso, Carine morou até os 13 anos em Caxias do Sul e conheceu o hamburguense Ivan, na Sociedade dos Surdos do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. A surdez de Carine teve origem ainda durante a gestação, quando a mãe teve rubéola. Já Ivan, teve meningite aos três anos que deixou como sequela a perda da audição. Casados há 10 anos, eles celebram a vida com muita diversão, viagens e partidas de vôlei e basquete. Para servirem de inspiração a outras famílias eles ensinam o segredo de uma convivência feliz e harmoniosa. "Os pais precisam participar da escola, pois é lá onde começa o ensino dos filhos. Pensamos que se Deus nos fez com algo faltando, temos de aceitar e trabalhar para fazermos nossos filhos pessoas melhores a cada dia", diz Carine. Quanto a melhoria nas relações, especialmente com pessoas ouvintes, Ivan também ensina. "Sabemos que deve haver participação e aceitação desde pequenos. Também é fundamental que as pessoas respeitem a nossa língua", conta.
Adaptação dos professores
Diretora da escola de Educação Infantil Primeiros Passos, a pedagoga Sílvia Regina Boll, 50, lembra que o ensino de libras no local teve início há sete anos. "Tivemos um aluno filho de mãe surda e pai ouvinte. A partir dali achamos importante incluirmos a libras no nosso currículo e na formação dos nossos professores. Hoje nossos alunos têm aulas de língua de sinais uma vez por semana e todas as nossas professoras sabem, pelo menos o básico para se comunicar", conta. Para Sílvia falta divulgação e preparo por parte da sociedade ouvinte, da importância do ensino e aprendizado da libras. "Quando a gente conhece a libras acaba se apaixonando. As pessoas precisam quebrar as barreiras e perder a vergonha de falar com os surdos", opina. Formanda no curso de intérprete de libras, Natália Druzian, 28, diz que cultivou interesse pelo aprendizado quando se viu frente a uma situação embaraçosa. "Ficava mal em atender pais surdos na escola e não conseguir me comunicar, ficando dependente da escrita numa folha de papel. Como intérprete, acredito que a maior dificuldade seja a constante formação. É necessário buscar conhecer melhor a cultura surda e, como com qualquer outra língua, praticar bastante", explica.
Dia nacional do surdo
Hoje é celebrado em todo o país o dia nacional do surdo. Internacionalmente, no entanto a data escolhida pela Federação Mundial dos Surdos para lembrar as lutas históricas por melhores condições de vida, trabalho, educação, saúde e dignidade é o 30 de setembro. 
No Brasil, o dia 26 de setembro foi escolhido para lembrar a data da inauguração da primeira escola para surdos, fundada em 1857 no Rio de Janeiro. No local, atualmente funciona o Instituto Nacional de educação de Surdos – INES.
Renata Strapazzon - renata.strapazzon@gruposinos.com.br

No dia nacional do surdo conheça a história de superação da família Garbim Diesel
Foto: Ivan de Andrade/GES


  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Do próprio bolso

O que fazer com um prêmio de R$ 300 mil? A arqueóloga Niède Guidon não teve dúvidas: destinou uma parte dessa quantia, que recebeu como reconhecimento de seu trabalho, laureada com o Prêmio da Fundação Conrado Wessel em 2013, para acelerar as obras do aeroporto de São Raimundo Nonato, no Piauí. "Paguei o que deveria ter sido pago pelo governo do estado", conta Niède, fundadora e diretora da Fundação Museu do Homem Americano, criada em 1986 no Piauí. Segundo a pesquisadora, existe uma verba do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção do Museu da Natureza no município vizinho de Coronel José Dias. Mas, para que o dinheiro seja liberado, o BNDES exige que o local seja turístico – por isso, é necessário que o acesso ao município conte com um aeroporto público. Niède explica que o aeroporto de São Raimundo Nonato é registrado como particular e, para que seja homologado como público, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) exige um conjunto de obras no local.

© ANDRÉ PESSOA

Niède Guidon: reforma com dinheiro de prêmio

Niède Guidon: reforma com dinheiro de prêmio



A arqueóloga prontificou-se a assumir despesas que seriam feitas pelo governo estadual por conta da urgência da homologação. Niède destinou R$ 100 mil para a contratação de funcionários e compra de materiais. "Foram instalados 16 postes de iluminação, sistema de drenagem do solo, levantamos muretas e limpamos o terreno", diz ela. O pedido de homologação já... (continua em http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/proprio-bolso/ )
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    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Cuidado com o chocolate

Em http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/cuidado-com-o-chocolate/

Edição 224 - Outubro de 2014

O chocolate disponível no mercado brasileiro contém pequenas quantidades dos metais cádmio e chumbo, que em altas concentrações podem causar efeitos danosos e de longo prazo no organismo. Um grupo de químicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) analisou 30 amostras de chocolate branco, ao leite e amargo comprados nessa cidade no início de 2014 e verificou que, embora detectáveis, os teores desses dois elementos estão dentro do limite recomendado pela legislação brasileira, assim como a da União Europeia e da Organização Mundial da Saúde (
Journal of Agricultural and Food Chemistry, agosto).

© DANIEL BUENO


Duas amostras de marcas diferentes, porém, tinham mais chumbo do que o órgão regulador dos Estados Unidos permite. Quanto maior o teor de cacau, maior a contaminação, o que sugere que a fonte da contaminação parece ser o próprio fruto. Os valores parecem bastante seguros desde que o consumo não seja exagerado. No caso mais grave detectado, se uma criança de 15 quilogramas comer 10 gramas de chocolate com 75% de cacau por dia – mais ou menos um quadradinho –, já terá consumido 20% do cádmio tolerado pela União Europeia. Nem todo o metal ingerido é absorvido pelo organismo, mas, mesmo assim, parece prudente limitar a quantidade de chocolate amargo que as crianças... (continua em http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/cuidado-com-o-chocolate/ )
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    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


ENADE. Bolsista tem nota igual ou maior que pagante.

Bolsista tem nota igual ou maior que pagante
Comparação foi feita entre beneficiados pelo ProUni e demais alunos do último ano de dez cursos universitários privados. Para diretores de faculdades, bom resultado dos alunos bolsistas não surpreende; para conseguir a bolsa, é preciso ir bem no Enem

Bolsistas do ProUni tiveram desempenho igual ou superior ao de seus colegas no Enade (exame do Ministério da Educação que substituiu o Provão), em dez áreas onde foi possível fazer a comparação entre alunos que cursavam o último ano.

A pedido da Folha, o Inep (instituto de pesquisas ligado ao MEC) comparou a média desses universitários com a dos demais colegas de curso.

O Enade de 2007 foi o primeiro a identificar, entre os formandos, aqueles que são bolsistas do ProUni - programa do MEC que dá bolsas integrais ou parciais em instituições privadas para alunos com renda familiar per capita inferior a três salários mínimos.

Nas dez áreas comparadas, em duas (biomedicina e radiologia) a diferença a favor dos bolsistas foi significativa.

Nas oito restantes (veterinária, odontologia, medicina, agronomia, farmácia, enfermagem, fisioterapia e serviço social), a distância (a favor dos bolsistas em quatro casos e contra eles em quatro) foi sempre igual ou inferior a dois pontos numa escala de zero a cem - diferença que não é significativa estatisticamente.

Já na comparação entre ingressantes, o desempenho foi sempre favorável aos bolsistas.

O sociólogo Simon Schwartzman, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, sugere duas hipóteses. A primeira é que isto indicaria que os bolsistas têm nível socioeconômico superior ao de seus colegas, o que mostraria que a focalização do programa não está sendo eficiente.

A segunda é que, como há uma nota mínima no Enem para pleitear a bolsa, ficam de fora os alunos de nível menor, que ingressariam, sem ProUni, em cursos menos disputados.

Para diretores de universidades privadas, o bom desempenho não surpreende. Célia Forghieri, assessora da Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias da PUC-SP, diz que, por ser uma das universidades mais procuradas pelos inscritos no ProUni, a PUC recebe os melhores alunos das escolas públicas.

"Muitos professores ficaram receosos de que os alunos [do ProUni] iriam diminuir o brilho acadêmico da universidade, o que se mostrou equivocado."

Na PUC-Rio, o diagnóstico é o mesmo. "No geral, são [alunos] aplicados que reconhecem o valor da oportunidade que estão tendo. A evasão também é menor", diz Elisabeth Jazbik, assessora da vice-reitoria.

As universidades Estácio de Sá, do Rio, e Anhembi Morumbi, de São Paulo, fazem o mesmo balanço. "Não temos registro de nenhuma alteração significativa na curva normal de desempenho dos alunos", afirma Jessé Holanda, diretor executivo de operações da Estácio.

"Eles têm notas muito boas no Enem e chegam bem preparados", diz Karl Albert, diretor da Anhembi Morumbi.

Mesmo assim, ainda não há consenso sobre o peso do ProUni na inclusão de alunos pobres nas universidades. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE mostra que, em 2004, ano de criação do programa, 679 mil alunos de particulares tinham renda domiciliar per capita inferior a 1,5 salário mínimo (corte do ProUni para concessão de bolsas integrais). Eles eram 20% do total.

Em 2007, considerando a variação da inflação e do mínimo no período, esse número aumentou para 895 mil, mas, como houve crescimento de matrículas nas particulares, o percentual se manteve em 20%.

Custo de material e busca por estágio estão entre as dificuldades

Filho de um auxiliar de serviços gerais e de uma empregada doméstica, Osmar Galvão, 23, conta que ingressou no curso de publicidade da PUC do Rio com medo da recepção que teria dos colegas, já que a universidade atrai alunos das escolas privadas mais caras da cidade.

"A gente chega às vezes com uma visão de que vai encontrar apenas mauricinhos chatos e acaba se afastando. Mas fui muito bem acolhido."

Ele se forma neste ano e afirma que, sem bolsa integral, seria impossível pagar a mensalidade de R$ 1.800, já que as rendas do pai e da mãe, somadas, não chegam à metade disso.

Quando foi procurar estágio, Galvão teve mais dificuldades que os colegas. "A base cultural, como ter feito intercâmbio e falar bem inglês, faz diferença. Mas consegui um estágio onde recebo um salário mínimo."

No caso de Renan Muralho Pereira, 20, a bolsa do ProUni possibilitou que ele cursasse medicina na Anhembi Morumbi, de São Paulo. É o primeiro da família a ingressar numa universidade.

Mesmo sem pagar mensalidade, Pereira ainda tem de arcar com outros custos, como os relativos ao material. Ele recebe da universidade uma bolsa de R$ 300, mas nem sempre o dinheiro é suficiente. A solução é usar ao máximo a biblioteca.

Aluno tem de passar em 75% das disciplinas

Outro fator citado pelas universidades para explicar o bom desempenho de bolsistas do ProUni é o fato de o programa exigir aprovação mínima de 75% do total das disciplinas cursadas em cada período. Na PUC-SP, por exemplo, de um total de 1.500 bolsistas, apenas 12 perderam o benefício por falta de aprovação.

Na avaliação de Célia Forghieri, da PUC-SP, em muitos casos o comprometimento desses estudantes é maior do que o de muitos não bolsistas, "que nem sabem o quanto o pai paga pela faculdade".

Outro desafio a ser enfrentado pelas universidades é que, em muitos casos, a bolsa integral ou parcial não é suficiente para garantir que o aluno tenha condições de frequentar o curso.

No caso da
... (continua em http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=8935 )
  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
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  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Depois das portas que a educação abriu de 2003 pra cá.

Beatriz Helena de Souza *

Tenho visto no facebook depoimentos de pessoas cujas vidas foram transformadas pela oportunidade que o ProUni lhes abriu de cursarem uma graduação. Como também é o meu caso, penso em falar sobre isso, mas numa perspectiva diferente. Penso na sequência que se abre após a graduação, visto que os Governos Lula e Dilma ampliaram também oportunidades nos cursos de Pós-graduação. Lá também não temos vida fácil, muito pelo contrário.


Recorrerei a partes do texto com que abri minha defesa de Mestrado, em março de 2013. Meu trabalho intitulava-se "Trabalhadores do século 20 em poemas de Jorge de Sena", era um tema inédito, portanto com as dificuldades de fonte que esta condição trás, e atiçou posturas elitizadas que desprezavam o tema.

Acontece que, mais que aumentar a quantidade de mestres e doutores, penso, o Brasil precisa aproveitar estes tipos de curso para tratar, entre outras questões, de sua própria elaboração enquanto nação. Daí eu considerar tão importante nós "de ProUni", como somos eventualmente chamados, estarmos também nos cursos de pós. E somos capazes, temos disposição para mais esta empreitada. Construir nosso país passa também por esta frente.

A construção de um trabalho acadêmico, propriamente, envolve escolher entre o que se vai abarcar e o que ficará de fora. Há diversos critérios para realizarmos tais escolhas, mas há de se considerar também o tempo. No imediato, pode ser que pensemos no tempo de leitura, mas ao longo do caminho, senti falta do tempo necessário às reflexões e amadurecimento daquilo que lemos. Neste sentido, proponho mesmo que os cursos tenham maior duração. Dois anos para Mestrado e quatro para o Doutorado é uma indecência! (Sim, critico, porque sou livre para propor ações para e criticar o governo que legitimamente escolhi, e é assim que a Dilma entende, estou certa disso.)

Assim, a exiguidade do tempo de duração de um mestrado impõe que, a certa altura, novas reflexões e diálogos sejam anotados para a continuação da pesquisa acadêmica, e este é um aprendizado importante, pois provavelmente passaremos a vida toda empreendendo estudos e pesquisas, até porque um curso de mestrado não é algo que escapa da dialética da vida, de modo que não corre como uma flecha nem é imune aos obstáculos, mas é uma experiência grandemente enriquecedora.

Minha dissertação tem como tema trabalho e trabalhadores nos poemas de Jorge de Sena, especificamente observando a situação que encontramos no modo capitalista de produção, em que a maioria produz coletivamente, mas a divisão dos resultados desta produção é apropriada por uma minoria. Embora isso possa ser afirmado de modo simples e direto numa frase, não há nada de simples no funcionamento de uma sociedade, e me interessava o olhar que o poeta lançou em redor e que expressou na sua obra poética.

Uma das complicações desta vida em sociedade reside no fato de que, ao contrário da aparente liberdade que o capitalismo propagandeia, estamos obrigados a conseguir dinheiro para nos mantermos dentro do sistema e, ao fazer isso, sustentamos (muitas vezes sem perceber) uma elite parasita que nos suga a vida.

Numa sociedade somos reduzidos a dados estatísticos, apresentados em levantamentos e projeções despersonalizados, ao passo que nos poemas que estudei vi a possibilidade de termos restituída a nossa condição de humanos, portanto seres da cultura e do sentimento. E penso que este é um elemento fundamental: nos vermos como humanos, não deixarmos de nos perceber devido às obrigações, às necessidades materiais.

Vencida esta etapa da construção desta dissertação, cristalizou-se em mim o entendimento de que oferecer poemas à humanidade, assumir e manter-se fiel a essa tarefa de ser um poeta, pela vida afora, é o maior gesto ético de Jorge de Sena. Quanto a nós aqui, brasileiros construindo um país, os cursos de pós-graduação podem oferecer ferramentas de pensamento importantes das quais nós devemos lançar mão.

Para finalizar, devo dizer que carrego ainda muitas incertezas, naquele dia ano e meio atrás como hoje, e isto me parece um bom sinal, se eu pensar nos versos de Camões, que Sena tanto estudou, em que lemos "Errei todo o discurso dos meus anos", pois o que produz um pesquisador
... (continua em http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=6440&id_coluna=132 )



* Acadêmica de Literatura da Língua Portuguesa




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  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Mestrandos do Cesar criam soluções gratuitas em TI para empresas


Em MERCADO
7 de novembro de 2014
Inscrições terminam dia 24. (Foto: Divulgação).

Inscrições terminam dia 24. (Foto: Divulgação).

Mestrandos do , braço educacional do C.E.S.A.R., abriu edital para criar soluções gratuitas para empresas. Alunos do curso de Engenharia de Software desenvolvem ferramentas para resolver situações específicas em companhias de qualquer porte

Empresas brasileiras podem se inscrever no edital até o dia 24 deste mês e apresentar problemas que serão solucionados pelos alunos. Com a experiência, os estudantes da disciplina Fábrica de Software podem realizar na prática o que estão aprendendo na teoria. Para as empresas é a chance de ter solucionado, sem custo algum, um problema interno que possa dificultar ou impedir seu desenvolvimento.

O mestrado profissional do tem duração de um ano e a fase de desenvolvimento das soluções leva cerca de cinco meses. Os alunos são divididos em grupos e, com orientação dos professores da instituição, criam softwares, protótipos ou provas de conceito para resolver o problema. "Um dos objetivos do aprendizado baseado em problemas reais (Problem Based Learning) é despertar nos alunos a capacidade de entender uma situação específica e pensar em soluções inovadoras sob o ponto de vista tecnológico e de mercado", disse Felipe Furtado, professor do Mestrado Profissional em Engenharia de Software.

O edital de seleção dos problemas está no endereço. As empresas interessadas devem enviar proposta exclusivamente pelo... (continua em http://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2014/11/07/cesar-mestrado-ti/ )



  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
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  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Mulheres fora da fôrma da normalidade

Em http://brasil.elpais.com/brasil/2014/11/08/cultura/1415458106_217212.html

LITERATURA » Mulheres fora da fôrma da normalidade
A carioca Simone Campos dá corpo a personagens femininas que estão longe dos clichês













Aos 31 anos, Simone tem cinco livros publicados. / Divulgação


Simone Campos é uma escritora de personagens femininas incomuns. Seu quinto livro, A vez de morrer, lançado este ano pela Companhia das Letras, apresenta uma coleção delas. A principal é Izabel, uma jovem carioca bissexual, usuária de recursos modernos como aplicativos de encontros, em processo de mudança para um sítio na região serrana do Rio.

A autora conversou sobre sua mais recente protagonista e outras personagens femininas durante os Encontros Literários promovidos pelo El País na 60ª Feira do Livro de Porto Alegre, que aconteceu nesta semana. Sua percepção é de que ainda faltam, nos livros, mulheres reais e fortes com as quais as leitoras contemporâneas se identifiquem. "Algumas mulheres parecem estar nos livros apenas para ocupar lugar, para fazer tudo por um filho, um marido ou um pretendente", explicou a integrante da nova geração de escritores brasileiros. "Acredito que existem as mais variadas motivações possíveis para uma personagem feminina, e pretendo explorá-las ao máximo. Há uma carência disso na literatura atual".

Seus personagens são figuras envolvidas nos dilemas e anseios de seu tempo, dispostas a se relacionar, mas que podem preferir o sexo casual a um relacionamento estável, e não sentem obrigação de ter filhos. Em A vez de morrer , a protagonista é a evangélica Sirlene. Cantora e baixista de uma banda de metal gospel na interiorana Araras, ela acalenta um sonho, mas tem até plano B para o caso de não ver seu desejo principal concretizado. Marta, a mãe de Izabel, é um contraponto à personalidade excêntrica da filha, que se depara com as agruras de ser mulher no ano de 2015, que é quando transcorre a história. "Ser normal, às vezes, pode dar mais pano pra manga, em termos de personagem, do que se você colocar todo mundo muito estrambótico", pondera a escritora.

As mulheres descritas no livro por Simone se deparam com problemas contemporâneos como estupro e 'revenge porn' (divulgação virtual de vídeos com cenas de sexo, geralmente feita por homens para se vingar da ex-namorada). Ela reconhece que "andar por aí neste corpo" facilita a tarefa de retratar as experiências femininas no mundo de hoje, mas rechaça a ideia de fazê-lo a partir de um olhar feminista. Tampouco acredita que suas obras devam, obrigatoriamente, abrir espaço para problematizar o machismo. "Pessoalmente, sou feminista, mas não fico dando liçãozinha de moral", ... ( continua em http://brasil.elpais.com/brasil/2014/11/08/cultura/1415458106_217212.html )

Aos 31 anos, Simone é mestre em literatura e tem três romances entre os cinco livros publicados. O primeiro foi aos 17 anos, idade em que, após uma década, deixou de frequentar a Igreja Evangélica. Moradora de Botafogo, divide seu tempo entre a escrita, traduções, games e academia (diz ser "uma combinação estranha de nerd atlética"). Nesta sexta-feira, comemorava em Porto Alegre a aprovação para o doutorado em literatura comparada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). A escritora vai estudar a relação entre seus principais interesses, games e literatura. Isso ao mesmo tempo em que escreve o sexto romance. A parte difícil é viabilizar financeiramente todos os projetos. Sua dúvida era se a aprovação em terceiro lugar para o doutorado garantiria uma bolsa de estudos. "Doutorado com escrever ficção é ok. Se ainda tiver que traduzir para sobreviver, complica."


  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437


Por que o Brasil ainda não tem mestrado e doutorado a distância?

Em http://www.administradores.com.br/noticias/academico/por-que-o-brasil-ainda-nao-tem-mestrado-e-doutorado-a-distancia/94796/

Uma pessoa com deficiência encontra muitas barreiras e é necessário vencê-las diariamente para alcançar seus objetivos e sonhos

Dolores Affonso, Administradores.com, 8 de novembro de 2014 , às 11h02

Muitas pessoas me perguntam se eu tenho mestrado e doutorado. Não, não tenho. Sou professora de graduação e pós-graduação, coach, consultora e, profissionalmente, preciso de um mestrado, além de pessoalmente sonhar com isso há alguns anos! É um grande objetivo pessoal e profissional! O meu problema, e de muitas outras pessoas, não é achar um programa de mestrado que me agrade ou me candidatar, mas as inúmeras dificuldades em cursar um mestrado presencial.

Uma pessoa com deficiência encontra muitas barreiras e é necessário vencê-las diariamente para alcançar seus objetivos e sonhos. Muitas delas poderiam ser facilitadas, derrubadas com políticas e ações simples.

A exclusão é um problema grave no Brasil. É possível contar nos programas de mestrado a quantidade de pessoas com deficiência que, com muitas dificuldades e se superando todos os dias, conseguem cursá-los.

Um mestrado a distância resolveria grande parte deste problema. Mas, por mais incrível que possa parecer para nossa sociedade, o Brasil não tem um programa de mestrado a distância como já ocorre em diversos países. A UAB (Universidade Aberta do Brasil) até lançou alguns programas de mestrado semipresenciais para professores da educação básica, em artes, história, física, matemática etc., mas que não atendem à demanda nem supre as necessidades profissionais e acadêmicas de quem busca um mestrado ou um doutorado fora do escopo oferecido.

Atualmente, estudo a possibilidade de cursar mestrado a distância em Portugal, Espanha ou Estados Unidos, mas adoraria poder cursar no meu país. A educação aberta e em rede é uma realidade no mundo e o Brasil ainda tem muito que caminhar neste sentido. Temos no país diversas instituições de renome internacional, públicas e privadas que poderiam oferecer este nível de formação acadêmica e profissional na modalidade a distância, não apenas para brasileiros, como também para estrangeiros interessados em investir em seus estudos em nossas universidades. Ouço diversas alegações sobre a possível má qualidade de um programa nestes moldes, mas não entendo de onde surgiu este pensamento.

No Brasil, temos centenas de instituições que oferecem graduação e pós-graduação na modalidade EaD com altíssima qualidade e reconhecimento internacional, como a Fundação Getúlio Vargas, IBMEC, PUC, USP e tantas outras, inclusive públicas. Além disso, diversas instituições pelo mundo já oferecem mestrados a distância e com alta qualidade! Então, por que no Brasil deveria ser diferente?

Podemos citar diversos motivos para que tal medida seja implementada. O que me vem primeiro à mente são as barreiras que enfrento diariamente como uma pessoa com deficiência visual. Não apenas eu, mas 45,6 milhões de pessoas com deficiência em todo o país enfrentam inúmeras barreiras no seu dia a dia, inclusive na sua vida acadêmica, profissional e social, como a falta de acessibilidade das cidades, dos transportes públicos, que dificultam nosso deslocamento. Se pararmos para observar, veremos as enormes dificuldades dos cadeirantes e deficientes visuais em se deslocar de um ponto a outro, inclusive a vulnerabilidade. Claro que todos são vulneráveis à violência, mas, se enxergando já fica difícil perceber uma situação de risco, imagine sem enxergar? É difícil fugir de uma situação de perigo, imagine sem andar, preso numa cadeira de rodas? Como pedir socorro, ligar para a emergência sendo surdo, mudo ou com alguma dificuldade de fala? Além dos problemas de locomoção, comunicação e segurança, ainda enfrentamos as dificuldades internas das instituições que não estão prontas para atender as necessidades de tais alunos. Mas não é só nas pessoas com deficiência que devemos pensar!

Na atualidade, as pessoas têm cada vez menos tempo, o que limita sua disponibilidade para cursar um mestrado presencial. Isso é comprovado pela quantidade de pessoas cursando a modalidade a distância. Segundo a ABED (Associação brasileira de Educação a Distância), são quase 6 milhões de alunos no ensino superior a distância no Brasil. Dados do censo EADBR de 2012.

Além da flexibilidade de horários, de poder estudar de qualquer lugar, ainda há o avanço acelerado das tecnologias que facilitam, tornando a EaD muito mais acessível, oferecendo maior possibilidade de uma educação inclusiva, para todos. Com a EaD, é possível, mesmo fora dos grandes centros, no interior, áreas rurais, urbanas etc. cursar uma formação acadêmica e profissional.

Ainda sobre a qualidade, muitas pessoas me perguntam como foram meus estudos pela modalidade EaD e falo com muito orgulho: fiz graduação em Administração de empresas e três pós-graduações a distância em Marketing, Design Instrucional e Educação Especial e as instituições foram ótimas e os cursos de alta qualidade.

Proponho uma consulta pública para que o MEC identifique o contingente imenso de interessados em mestrados e doutorados a distância e os implantem no país. Afinal, essas pessoas acabam, atualmente, optando por cursar em universidades fora do Brasil, quando poderiam cursar aqui! E me pergunto: Por que o Brasil não tem mestrado e doutorado a distância? Nós (pessoas com deficiência) queremos fazer mestrado e doutorado também! E queremos oportunidades iguais!

Mas não é por falta de políticas públicas neste sentido que deixaremos de sonhar com o crescimento acadêmico e profissional e com uma vida melhor. Vamos... ( continua em http://www.administradores.com.br/noticias/academico/por-que-o-brasil-ainda-nao-tem-mestrado-e-doutorado-a-distancia/94796/ )

Dolores Affonso é coach, palestrante, consultora, designer instrucional, professora e idealizadora do Congresso de Acessibilidade.



  • DOWNLOAD PARCIAL. LARCEN, César Gonçalves. Mais uma lacônica viagem no tempo e no espaço: explorando o ciberespaço e liquefazendo fronteiras entre o moderno e o pós-moderno atravessando o campo dos Estudos Culturais. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2011. 144 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. AGUIAR, Vitor Hugo Berenhauser de. As regras do Truco Cego. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2012. 58 p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LINCK, Ricardo Ramos. LORENZI, Fabiana. Clusterização: utilizando Inteligência Artificial para agrupar pessoas. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120p. il.
  • DOWNLOAD GRATUÍTO. FREE DOWNLOAD. LARCEN, César Gonçalves. Pedagogias Culturais: dos estudos de mídia tradicionais ao estudo do ciberespaço em investigações no âmbito dos Estudos Culturais e da Educação. Porto Alegre: César Gonçalves Larcen Editor, 2013. 120 p.
  • CALLONI, H.; LARCEN, C. G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
    http://periodicos.unesc.net/index.php/criaredu/article/view/1437